segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Importância do Ciliar Só-Rio Acre

*Zeina de Souza Ferrari Eloy


             Em meados da década de 70, existiam várias tendências do movimento ambientalista, onde um deles se destacava: conservacionista, na qual centralizava seu foco em uma produção agropecuária sustentável, colocando em suas prioridades o solo e se esqueciam do recurso principal a água.
            Devido à falta de consenso entre os conservacionistas, com relação à
importância da água, surgiram os prováveis protetores da água e do solo: os ativistas, porém a parte árdua das pesquisas para a proteção da mesma foi dada as universidades e institutos.
            Apesar de muitos apoiarem a preservação do meio ambiente e de existir ações de recuperação ambiental poucos são os que se importa em abraçar essa  causa.Tendo em vista essa carência de apoio, surge pesquisadores da UFAC que constroem uma chuva de idéias amenizando as possíveis secas do Rio Acre.
             O projeto Ciliar Só - Rio Acre, vem tentando mostrar que juntos podemos fazer uma corrente com a política  apresentando assim soluções cabíveis para a resolução de problemas que surgem com o decorrer do tempo: o efeito estufa, o aquecimento global e as mudanças climáticas.
              Para esse projeto continuar com suas pesquisas e resultados devem participar o poder aquisitivo do governo do Estado para que permaneça contribuindo com a recuperação ambiental minimizando os impactos inferidos no  nosso ecossistema.
            Enfim existe estudos de 20 espécies nativas que foram selecionadas  para os oito municípios :Epitaciolândia, Capixaba, Xapuri, Assis Brasil (onde  o rio é divisor físico da fronteira com a cidade de Iñapari no Peru), Brasiléia, Senador Guiomard, Rio Branco e Porto Acre, podendo ser fornecidas
 para os mesmos, através da parceria com o viveiro da floresta que  disponibiliza mudas para a recuperação, porém antes de se plantar tem que ter  um acompanhamento técnico de um especialista no assunto como por exemplo um engenheiro florestal para dizer se é possível ou não aderir ao solo correções  do NPK,calcário,entre outros e leguminosas para tornar então o solo fértil  para a plantações das espécies selecionadas para os determinados municípios. Portanto devemos controlar as emissões de carbono e reduzir os efeitos negativos do efeito estufa plantando mais e destruindo menos nossas matas ciliares.





quinta-feira, 25 de agosto de 2011



Ciliar só-Rio Acre foi discutido com Vereadores no Quinary

Alana Chocorosqui Fernandes*

Desde janeiro de 2011 o Ciliar Só-Rio Acre realizou um conjunto de pesquisas sobre a mata ciliar nos oito municípios cortados pelo Rio Acre. Hoje conta com uma importante experiência sendo, talvez, o projeto com maior acúmulo de dados sobre a mata ciliar do Rio Acre. Um leque de informações que inclui da fisionomia florestal, definição de trechos críticos, identificação das espécies florestais com maior Índice de Valor de Importância (IVI-Mata Ciliar) e, o mais importante, metodologia de cálculo da largura da mata ciliar adequada a cada realidade municipal.
Para levar essas informações aos interessados, ou seja, os parlamentares das Câmaras de Vereadores das cidades, foi elaborado uma variedade de materiais de Extensão Florestal composto por: cartilhas, folder, banner, livreto ente outros. Todos concebidos especificamente para cada um dos municípios.
A partir desta reunião de conhecimento, o projeto passa para uma nova fase neste segundo semestre de 2011, onde conta com a visita a cada município, para através do programa de extensão florestal convencer as Câmaras Municipais e Secretarias do Meio Ambiente que a recuperação das matas ciliares com as espécies recomendadas e a manutenção da mata ciliar com uma largura especifica são essenciais para manutenção da qualidade do Rio.
A primeira visita foi em Porto Acre, e agora, o segundo foi Senador Guiomard, que com uma área de 2.047 km², é o sétimo município mais populoso do estado. A reunião com a Câmara dos vereadores aconteceu nesta terça-feira, dia 23 de agosto de 2011, às 19h30min.




 Em seção na Câmara Municipal foi apresentado o projeto, bem como foi distribuído o material informativo, a ideia principal é sensibilizar os legisladores para o comprometimento na replicação das ações do projeto em todo leito do Rio Acre que corta o território municipal, além da elaboração de projeto de lei que deverá ser aprovado definindo uma nova largura de mata ciliar.
A responsabilidade de retirar o Rio Acre do grave estágio de degradação no qual se encontra deve ser uma prioridade para a sociedade acreana, a academia através do curso de Engenharia Florestal da UFAC, fez sua parte fornecendo subsidio para a recuperação, agora e preciso aplicar esse conhecimento.

(*) Alana Chocorosqui Fernandes e bolsista do projeto e acadêmica do curso de Engenharia Florestal.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


CÁLCULO DA LARGURA DA MATA CILIAR DO RIO ACRE
MUNICÍPIO DE SENADOR GUIOMARD

A base para o cálculo da mata ciliar do Rio Acre empregado pelo projeto Ciliar-Só Rio Acre, levou em consideração características geomorfológicas, pedológicas e da qualidade da água, usando metodologia desenvolvida pelos pesquisadores do projeto.

Zona 1
Caráter Meândrico
Zona 2
Turbidez
Zona 3
Características de solo
Σ Zonas
Fator de Ajuste Meândrico(FAM)
Largura mata ciliar (m)
102,82
128,79
60,96
292,57
0,68
198,95

         
   Largura da mata ciliar em Senador Guiomard: 198,95 m

terça-feira, 23 de agosto de 2011


LISTA DE ESPÉCIES COM MAIOR ÍNDICE DE VALOR DE IMPORTÂNCIA  DA MATA CILIAR
MUNICÍPIO DE SENADOR GUIOMARD

Família
Nome Científico
Nome Vulgar
ARECACEAE
Astrocaryum murumuru Mart.
Murmuru
ARECACEAE
Attalea phalerata Mart. Ex Spreng.
Ouricurí
CECROPIACEAE
Cecropia leucoma Miq.
Embaúba-branca
ANACARDIACEAE
Spondias lutea L.
Cajá
PHYTOLACACEAE
Gallesia gorazema Moq.
Pau-alho
BOMBACACEAE
Ceiba pentandra (L.) Gaertn.
Samaúma-rosa
COMBRETACEAE
Terminalia sp.
Mirindiba-branca
BIGNONIACEAE
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo
Ipê-roxo
MYRISTICACEAE
Virola pavonis A. C. Sm.
Ucuúba
ANACARDIACEAE
Astronium leicontei Ducke.
Muiracatiara
CHRYSOBALANACEAE
Hirtella sp.
Caripé
LECYTHIDACEAE
Eschweleira odorata Ruiz et Pav.
Castanharana
MORACEAE
Pseudolmedia murure Standl.
Pama-amarela
ANACARDIACEAE
Spondias mombin L.
Taperebá
RUBIACEAE
Calycophyllum spruceanum Benth.
Mulateiro
BORAGINACEAE
Cordia alliodora (R. F.) Chaw.
Freijó
CAESALPINIACEAE
Hymenea oblongifolia Hub.
Jutaí
MIMOSACEAE
Inga sp4.
Ingá-seco
NYCTAGINACEAE
Neea sp.
João-mole
POLYGONACEAE
Triplaris sp.
Taxí-do-baixo

Ciliar só-Rio Acre será discutido com Vereadores de Senador Guiomard.

Alana Chocorosqui Fernandes*

Desde janeiro de 2011 o projeto realizou pesquisas e levantamentos sobre a mata ciliar nos oito municípios cortados pelo Rio Acre, e hoje conta com um importante conjunto de informações que contêm mapas de cobertura vegetal, trechos críticos, lista de espécies com maior valor de importância, largura ideal da mata ciliar, cartilhas, folder e demais materiais de extensão, todos feitos especificamente para cada um dos municípios.
A partir desta reunião de conhecimento, o projeto passa para uma nova fase neste segundo semestre de 2011, onde conta com a visita a cada município cortado pelo Rio Acre, para através do programa de extensão convencer as Câmaras Municipais e Secretarias do Meio Ambiente que a recuperação das matas ciliares com as espécies recomendadas e a manutenção da mata ciliar com uma largura especifica são essenciais para manutenção da qualidade do Rio.
A primeira visita foi ao Município de Porto Acre, e agora, o município a ser visitado será Senador Guiomard. Com uma área de 2.047 km², é o sétimo município mais populoso do estado. A reunião com a Câmara dos vereadores acontecerá nesta terça-feira, dia 23 de agosto de 2011, às 19h30min.
 Em seção na Câmara Municipal será apresentado o projeto, bem como haverá a distribuição de material informativo, a ideia principal sensibilizar os legisladores para o comprometimento na replicação das ações do projeto em todo leito do Rio Acre que corta o território municipal, além da elaboração de projeto de lei que deverá ser aprovado definindo uma nova largura de mata ciliar.
A responsabilidade de retirar o Rio Acre do grave estágio de degradação no qual se encontra deve ser uma prioridade para a sociedade acreana, a academia através do curso de Engenharia Florestal da UFAC, fez sua parte fornecendo subsidio para a recuperação, agora e preciso aplicar esse conhecimento.

(*) Alana Chocorosqui Fernandes e bolsista do projeto e acadêmica do curso de Engenharia Florestal.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011



Devemos conservar matas ciliares?

Zeina de Souza Ferrari Eloy
  
As matas ciliares servem para manter em equilíbrio os ciclos hidrológicos evitando assim a erosão do solo próximo ao fluxo de água, a perda de água e a redução da biodiversidade ampla de cada tipo de floresta existente na margem dos rios.
Com essa preocupação a UFAC contribui no esforço para melhoria do Rio Acre por meio da geração de conhecimento, o que é seu forte. Um conhecimento que não terá serventia alguma se não for levado até os agentes públicos que tomam decisões que podem ajudar ou comprometer o fornecimento de água para a população.

Indo além das pesquisas a academia passa a ser uma instituição que promove a discussão acerca de incentivos para conservação da mata ciliar, por meio, principalmente, da aprovação de leis municipais que definem, por exemplo, a largura mínima da mata ciliar dos oito municípios abastecidos pelo Rio Acre: Epitaciolândia, Capixaba, Xapuri, Assis Brasil (onde o rio é divisor físico da fronteira com a cidade de Iñapari no Peru), Brasiléia, Senador Guiomard, Rio Branco e Porto Acre.
As matas ciliares também podem servir de áreas  para animais que procuram a alimentação e refúgio, ao destruí-las se acaba com a diversidade faunística, diminuindo assim a alimentação de muitas populações que sobrevivem com a caça e a pesca do local. 
Enfim deve-se apoiar vários  projetos que incentivam a recuperação da mata ciliar com toda força para em um futuro próximo não olharmos para trás  e nos arrependermos.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Audiência do Ciliar Só-Rio em Porto Acre foi um sucesso
*Alana Chocorosqui Fernandes

Nesta terça-feira, dia 16 de agosto, aconteceu no município de Porto Acre a visita dos pesquisadores do projeto Ciliar Só Rio Acre, que apresentaram aos vereadores deste município o projeto e seus resultados. Através de conversa com cada representante da câmara, foram discutidas a triste realidade que se encontra nossa bacia hidrográfica, e como esses tomadores de decisão podem ajudar a minimizar esses impactos.
Com o auxilio de uma apresentação (palestra), folder, lista de espécies e proposta de largura ideal da mata ciliar para esse município, os pesquisadores do projeto levaram os conhecimentos adquiridos na Universidade para além do campus, e pretendem pôr em pratica os conhecimentos, produtos do projeto, através da criação de uma legislação que defina a largura da mata ciliar para cada município do Acre.




A Câmara do município fica agora com a tarefa de discutir melhor o tema, buscar modos de juntar o conhecimento cientifico advindo da universidade, com a política pública, através da elaboração de leis.


*Alana Chocorosqui Fernandes e acadêmica do curso de Engenharia Florestal e bolsista do projeto

terça-feira, 16 de agosto de 2011


CÁLCULO DA LARGURA DA MATA CILIAR DO RIO ACRE
MUNICÍPIO DE PORTO ACRE

A base para o cálculo da mata ciliar do Rio Acre empregado pelo projeto Ciliar-Só Rio Acre, levou em consideração características geomorfológicas, pedológicas e da qualidade da água, usando metodologia desenvolvida pelos pesquisadores do projeto.

Zona 1
Caráter Meândrico
Zona 2
Turbidez
Zona 3
Características de solo
Σ Zonas
Fator de Ajuste Meândrico (FAM)
Largura mata ciliar (m)
102,82
134,20
50,54
287,56
0,68
195,54

            Largura da mata ciliar em Porto Acre: 195,54 m

Livro Ciliar Só Rio Acre

Livro Ciliar Só Rio Acre